Ponto: Não é possível ver ou sentir um ponto, pois trata-se de uma
posição sem área. A posição do ponto pode ser definida por coordenadas. O ponto
é também a unidade de comunicação visual mais simples.
Qualquer ponto pode ter uma grande atração visual sobre o olho, exista ele
simplesmente ou tenha sido colocado pelo homem em solução a um objetivo
qualquer.
Linha Uma linha pode ser entendida como uma quantidade de pontos
adjacentes uns aos outros. Uma linha pode ser infinita ou ter dois pontos
finais. Quando os pontos
estão tão próximos entre si que se torna possível identificá-los
individualmente, aumenta a sensação de direção, e todos os pontos transformam-se
noutro elemento visual que é a linha. A linha nunca é estática, onde quer que seja utilizada,
é o instrumento necessário da pré-visualização, o meio de apresentar, em forma
palpável, aquilo que ainda não existem a não ser na nossa imaginação. Contudo,
a linha não é vaga, é decisiva e tem um propósito e uma direção. Assim, a linha
pode ser rigorosa e técnica. “A linha é o meio indispensável para tornar
visível o que ainda não pode ser visto, por existir apenas na imaginação.”
Textura: A textura é uma estrutura que pode ser vista e/ou sentida.
A textura pode ser formada por linhas estruturais e/ou por objetos. As texturas
seguem o mesmo sistema das estruturas abstratas: formal, informal, graduação
radiação e espiral. A textura é o elemento visual que serve de substituto para
as qualidades de outro sentido, o tato. É possível que uma textura não
apresente qualidades táteis, mas apenas óticas, como no caso dos padrões de um
determinado tecido.
Direção: A direção de um movimento pode ser definida pela linha que
leva do ponto inicial do movimento ao seu ponto final presumido. Todas as
formas básicas manifestam três direções visuais básicas e significativas: o
quadrado, a horizontal e a vertical, assim como, o triângulo, a diagonal, o
círculo e a curva. Cada uma das direções tem uma forte interpretação e é um
instrumento fundamental para a criação de mensagens visuais. “Todas as forças
direcionais são de grande importância para a intenção compositiva voltada para
um efeito e um significado definidos.”
Forma: A linha descreve uma forma. Na linguagem das artes visuais,
a linha articula a complexidade da forma. Nas artes visuais, a linha articula a
complexidade da forma. Todas as formas básicas são figuras planas e simples,
fundamentais, que podem ser facilmente descritas e construídas, tanto visual
quanto verbalmente.
Tom: As margens com que se usa a linha para representar, por exemplo,
um esboço aparecem, na maior parte dos casos, em forma de justaposição de tons,
ou seja, de intensidade da obscuridade ou claridade de qualquer coisa vista.
Vemos graças à presença ou ausência relativa de luz, mas a luz não se irradia
com uniformidade do meio ambiente, seja ela emitida pelo Sol, pela Lua ou por
alguma fonte artificial. A luz circunda as coisas, é refletida por superfícies
brilhantes, incide sobre objetos que têm, eles próprios, claridade ou
obscuridade relativa. As variações de luz ou de tom são os meios pelos quais
distinguimos oticamente a complexidade da mensagem visual.
Escala: Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se
definir uns aos outros. O processo constitui, em si, o elemento daquilo que
chamamos de escala. A escala pode ser estabelecida
não só através do tamanho relativo das indicações visuais, mas também através
das relações com o campo ou com o ambiente. Em termos de escala, os resultados
visuais são fluidos, e não absolutos, pois estão sujeitos a muitas variáveis
modificadoras. No estabelecimento da escala, o fator relevante é a medida do
próprio homem.
Movimento: É o elemento visual que se encontra muito frequentemente implícito do que explícito no modo visual. Todas as técnicas são fáceis de nos enganar: a ilusão de textura ou dimensão só parecem reais devido ao uso de uma manifestação de detalhes, como acontece na dimensão. A sugestão de movimento nas informações visuais estáticas é mais difícil de conseguir sem que não se distorça a realidade e depende da nossa experiência de movimento na vida. O milagre do movimento como componente visual é dinâmico.
Bibliografia:
DONDIS, A. D. (1994), La sintaxis de la imagem, Introducción al alfabeto visual, Ed. GG Diseño, Barcelona
LEBORG, Christian (2015), Gramática visual, Ed. GG Diseño, Barcelona.
Bibliografia:
DONDIS, A. D. (1994), La sintaxis de la imagem, Introducción al alfabeto visual, Ed. GG Diseño, Barcelona
LEBORG, Christian (2015), Gramática visual, Ed. GG Diseño, Barcelona.
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