sexta-feira, 17 de junho de 2016

Memória descritiva reformulada- 3ª proposta


No âmbito da unidade curricular de Design e Comunicação Visual, foi-nos proposta a realização de uma infografia.
Uma infografia é uma representação gráfica de informação. São cada vez mais usadas para que a informação seja explicada de forma mais dinâmica. “Na verdade, a infografia é um recurso absolutamente informativo, com potencial para substituir o texto em algumas ocasiões ou mesmo contar histórias e revelar detalhes que não poderiam ser apresentados de outra forma.1.

Primeiramente, começamos por fazer uma recolha de infografias dos vários temas que o JPN nos sugeriu. De facto, existiu muita indecisão pelo leque de possibilidades que nos foi apresentado. No entanto, o desenvolvimento da proposta terminou na realização de uma infografia sobre os 20 anos do Centro Histórico do Porto, pois este ano completam-se 20 anos sobre a elevação do Centro Histórico a Património Cultural da Humanidade. São mais de 50 os monumentos e várias as áreas adjacentes que são parte integrante do Centro Histórico. A infografia pode reunir elementos diversos como fotografia, texto, ilustrações, mapas, gráficos ou qualquer recurso visual necessário para dar coerência entre todas as suas partes, com o objetivo de transmitir informações variadas sobre um determinado acontecimento, explicar um lugar, uma prática ou objeto.” (1) De seguida, fizemos uma recolha de infografias estáticas relacionadas com o tema selecionado, de forma a compreender a importância que diferentes elementos têm numa composição deste género: timelines, gráficos, desenho e texto.
À medida que avançávamos na nossa pesquisa, era fácil encontrar uma multiplicidade de infografias e formas de representar os dados respeitantes a outros temas, mas no que dizia respeito ao nosso tópico, houve alguma escassez. Apesar disso, esta pesquisa indicou-nos o essencial, pois permitiu encontrar algumas ideias à realização da nossa proposta.
Na concretização deste trabalho, e de acordo com o tema (Centro Histórico a Património da Humanidade), tínhamos assente a ideia de que era possível facilmente procurar e filtrar toda a informação necessária. Recorremos ao site de Turismo do Porto, e aqui encontramos a informação que dizia respeito aos diversos monumentos, igrejas, capelas, entre outros espaços, que nos possibilitaria uma infografia pertinente e acessível de interpretar. Depois de recolhidos os dados e de decidir que informação utilizar, foi importante definir como estruturaríamos a infografia visualmente. Por um lado, determinámos que iriamos utilizar a linha 22 do Elétrico do Porto, como forma de perceber que através desta pode-se chegar rapidamente aos sítios indicados como
Centro Histórico e Património Mundial. A linha 22 Circular Carmo-Batalha faz a ligação entre o Carmo e Batalha, com ligação à estação do Funicular dos Guindais. E é precisamente este trajeto que queremos realçar, através de um limite geográfico que assinalamos na nossa infografia. Como é possível observar no trabalho final e como já foi referido, esta lógica foi pensada de modo a que o observador perceba que pode percorrer e atravessar vários sítios onde se encontram tudo aquilo que pode visitar respeitante ao Centro Histórico. Por outro lado, optámos por uma infografia horizontal, pois é o formato que mais se aproxima de um mapa real e que nos daria mais liberdade gráfica e permitir um resultado mais estético.
Dos diversos elementos infográficos que vimos na pesquisa e na recolha fotográfica, decidimos recorrer ao texto, ao mapa e ao desenho. “Assim como para fazer um jornal, editar um vídeo ou áudio, qualquer pessoa que se disponha a criar uma infografia precisa de saber o mínimo das ferramentas gráficas essenciais.” (1)
No que diz respeito ao título, este deveria ser informativo e que despertasse interesse do observador. Optámos por colocar um título (Linha 22) que fosse prático e que ambientasse, de imediato, o assunto que se trata, levando a que a visualização de toda a infografia seja indispensável.
O lead não é muito extenso, isto é, não faria sentido alongarmos muito o mesmo, para que não se tornasse aborrecido e também fosse possível privilegiar mais a informação gráfica. No que diz respeito à tipografia, tínhamos em consciência que esta tem um grande peso na imagem visual e naquilo que é transmitido. Assim, selecionamos a tipografia Century no nome das ruas e na legenda por questões de estética e porque é uma fonte de fácil compreensão e rápida apreensão da informação, e preferimos a Courier New, para o título pois tem umas linhas mais clássica que são possíveis associar à estrutura do eléctrico. A Times New Roman foi a fonte escolhida para o lead, para complementar a do título e porque permite uma melhor leitura.
Relativamente às cores, tivemos em atenção para que, numa composição deste tipo, não utilizássemos muitas cores diferentes, para não gerar “ruído”. Deste modo, utilizamos para o título e lead o azul e o preto respetivamente. O verde o Jardim da Cordoaria, assim como, de novo, o azul para destacar o Rio Douro. Foi a usar estas tonalidades que consideramos que a cor do fundo não era muito importante, de modo que fosse possível tornar a leitura da infografia mais simplificada.
Em relação aos elementos gráficos usamos o mapa para indicar onde estão situados alguns locais respeitantes ao Centro Histórico, tal como utilizamos o desenho de monumentos, igrejas, casas-museu, capelas, para conceder uma maior dinâmica à infografia. Também nos servimos de um elétrico” para representar este mesmo meio de transporte e o seu respetivo percurso. A escolha destes elementos foi pertinente devido à relação do tipo de informação que estamos a apresentar.
Pelo exposto, podemos concluir que a infografia é um trabalho essencialmente coletivo, e para isso, é necessário apurar e organizar as informações que serão apresentadas na composição, que acaba por estar ligado ao mundo do jornalismo. Visualizar informação significa apreender o significado de uma mensagem através de imagens, que podem ou não ser acompanhas por textos. No nosso caso, através da imagem, a informação pode ser apreendida de forma mais clara e rápida.
No trabalho final melhorado, decidimos manter os mesmos elementos, mas fazer algumas alterações. Colocámos um mapa mais geral do Porto para quem está a consultar a infografia consiga perceber onde se localiza o centro histórico dentro doPorto. Reduzimos também o tamanha da legenda que estava demasiado destacada. O mapa continua com a sensação de aproximação graças aos círculos que parecem fazer zoom no mapa, parecendo uma lupa. 


Ipolito, D. B. (2010). Proposta da inclusão da disciplina infografia no currículo de Jornalismo https://danilobueno.files.wordpress.com/2010/10/infografia_forum_de_graduacao_e ca_usp.pdf
 

Infografia - 3ª Proposta melhorada


domingo, 29 de maio de 2016

Memória Descritiva - 3ª Proposta

No âmbito da unidade curricular de Design e Comunicação Visual, foi-nos proposta a realização de uma infografia.
Uma infografia é uma representação gráfica de informação. São cada vez mais usadas para que a informação seja explicada de forma mais dinâmica. “Na verdade, a infografia é um recurso absolutamente informativo, com potencial para substituir o texto em algumas ocasiões ou mesmo contar histórias e revelar detalhes que não poderiam ser apresentados de outra forma.” [1].
Primeiramente, começamos por fazer uma recolha de infografias dos vários temas que o JPN nos sugeriu. De facto, existiu muita indecisão pelo leque de possibilidades que nos foi apresentado. No entanto, o desenvolvimento da proposta terminou na realização de uma infografia sobre os 20 anos do Centro Histórico do Porto, pois este ano completam-se 20 anos sobre a elevação do Centro Histórico a Património Cultural da Humanidade. São mais de 50 os monumentos e várias as áreas adjacentes que são parte integrante do Centro Histórico. “A infografia pode reunir elementos diversos como fotografia, texto, ilustrações, mapas, gráficos ou qualquer recurso visual necessário para dar coerência entre todas as suas partes, com o objetivo de transmitir informações variadas sobre um determinado acontecimento, explicar um lugar, uma prática ou objeto.” (1) De seguida, fizemos uma recolha de infografias estáticas relacionadas com o tema selecionado, de forma a compreender a importância que diferentes elementos têm numa composição deste género: timelines, gráficos, desenho e texto.
À medida que avançávamos na nossa pesquisa, era fácil encontrar uma multiplicidade de infografias e formas de representar os dados respeitantes a outros temas, mas no que dizia respeito ao nosso tópico, houve alguma escassez. Apesar disso, esta pesquisa indicou-nos o essencial, pois permitiu encontrar algumas ideias à realização da nossa proposta.
Na concretização deste trabalho, e de acordo com o tema (Centro Histórico a Património da Humanidade), tínhamos assente a ideia de que era possível facilmente procurar e filtrar toda a informação necessária. Recorremos ao site de Turismo do Porto, e aqui encontramos a informação que dizia respeito aos diversos monumentos, igrejas, capelas, entre outros espaços, que nos possibilitaria uma infografia pertinente e acessível de interpretar.  Depois de recolhidos os dados e de decidir que informação utilizar, foi importante definir como estruturaríamos a infografia visualmente. Por um lado, determinámos que iriamos utilizar a linha 22 do Elétrico do Porto, como forma de perceber que através desta pode-se chegar rapidamente aos sítios indicados como Centro Histórico e Património Mundial. A linha 22 Circular Carmo-Batalha faz a ligação entre o Carmo e Batalha, com ligação à estação do Funicular dos Guindais. E é precisamente este trajeto que queremos realçar, através de um limite geográfico que assinalamos na nossa infografia. Como é possível observar no trabalho final e como já foi referido, esta lógica foi pensada de modo a que o observador perceba que pode percorrer e atravessar vários sítios onde se encontram tudo aquilo que pode visitar respeitante ao Centro Histórico.  Por outro lado, optámos por uma infografia horizontal, pois é o formato que mais se aproxima de um mapa real e que nos daria mais liberdade gráfica e permitir um resultado mais estético.
Dos diversos elementos infográficos que vimos na pesquisa e na recolha fotográfica, decidimos recorrer ao texto, ao mapa e ao desenho.  “Assim como para fazer um jornal, editar um vídeo ou áudio, qualquer pessoa que se disponha a criar uma infografia precisa de saber o mínimo das ferramentas gráficas essenciais.” (1)
No que diz respeito ao título, este deveria ser informativo e que despertasse interesse do observador. Optámos por colocar um título (Linha 22) que fosse prático e que ambientasse, de imediato, o assunto que se trata, levando a que a visualização de toda a infografia seja indispensável.
O lead não é muito extenso, isto é, não faria sentido alongarmos muito o mesmo, para que não se tornasse aborrecido e também fosse possível privilegiar mais a informação gráfica. No que diz respeito à tipografia, tínhamos em consciência que esta tem um grande peso na imagem visual e naquilo que é transmitido. Assim, selecionamos a tipografia Century no nome das ruas e na legenda por questões de estética e porque é uma fonte de fácil compreensão e rápida apreensão da informação, e preferimos a Courier New, para o título pois tem umas linhas mais clássica que são possíveis associar à estrutura do eléctrico. A Times New Roman foi a fonte escolhida para o lead, para complementar a do título e porque permite uma melhor leitura.
Relativamente às cores, tivemos em atenção para que, numa composição deste tipo, não utilizássemos muitas cores diferentes, para não gerar “ruído”. Deste modo, utilizamos para o título e lead o azul e o preto respetivamente.  O verde o Jardim da Cordoaria, assim como, de novo, o azul para destacar o Rio Douro. Foi a usar estas tonalidades que consideramos que a cor do fundo não era muito importante, de modo que fosse possível tornar a leitura da infografia mais simplificada.
Em relação aos elementos gráficos usamos o mapa para indicar onde estão situados alguns locais respeitantes ao Centro Histórico, tal como utilizamos o desenho de monumentos, igrejas, casas-museu, capelas, para conceder uma maior dinâmica à infografia. Também nos servimos de um “elétrico” para representar este mesmo meio de transporte e o seu respetivo percurso. A escolha destes elementos foi pertinente devido à relação do tipo de informação que estamos a apresentar.
Pelo exposto, podemos concluir que a infografia é um trabalho essencialmente coletivo, e para isso, é necessário apurar e organizar as informações que serão apresentadas na composição, que acaba por estar ligado ao mundo do jornalismo. Visualizar informação significa apreender o significado de uma mensagem através de imagens, que podem ou não ser acompanhas por textos. No nosso caso, através da imagem, a informação pode ser apreendida de forma mais clara e rápida.



[1] Ipolito, D. B. (2010). Proposta da inclusão da disciplina infografia no currículo de Jornalismo

Infografia - 3ª Proposta


Recolha Fotográfica - 3ª Proposta









sábado, 7 de maio de 2016

Memória Descritiva- 2ª ºproposta

A segunda proposta da disciplina consiste na criação de uma ilustração com base na tipografia que “De nada serviria utilizar uma tipografia esteticamente espetacular se a mensagem que se pretende transmitir não chega ao recetor objetivo.” [1]Foi-nos pedida a escolha de um artigo cientifico para ilustrar. Após alguma pesquisa encontramos um artigo intitulado “Gatos têm cinco personalidades distintas, mostra estudo” e achamos que seria interessante trabalhar este tema.
            Começamos por esboçar o que viria a ser a nossa composição final, após algumas ideias chegamos à conclusão que queríamos retratar e distinguir cada uma das personalidades, desenhando 5 gatos diferentes. Cada um destes gatos tem uma postura diferente de acordo com a característica atribuída. Quanto ao texto utilizado, selecionamos o que consideramos mais importante, ou seja, a maior parte dos gatos tem a justificação da sua personalidade. As 5 personalidades referidas são: Dominante, Espontâneo, Afável e Nervoso. Decidimos ordená-los desta maneira, para fazer uma espécie de escala, sendo que o dominante, tem a personalidade mais forte e assim aparece em primeiro lugar.
      Quanto à tipografia, selecionamos diferentes tipos para cada um dos gatos. Quanto ao Dominante, que aparece em primeiro lugar (da equerda para a direita), utilizamos a fonte Franklin Gothic Heavy. Recorremos a esta fonte, pois é forte e destaca-se dos restantes. Isto afirma o carácter dominante desta figura. No segundo gato, aplicamos as fontes Agency FB e Eras Bold ITC. Estas têm linhas simples, leves, flutuantes, pois consideramos que se adequa ao estado de espírito espontâneo deste ser. Segoe Script foi a tipografia selecionada para o extrovertido, pois tem um cariz flutuante que acompanha o movimento do gato em questão. No gato afável as tipografias: HP Simplified, Corbel, Calibri, Birch Std, Aparajita, Century Gothic, Agency FB, Haettenschweiler, Bookman Old Style, Tw Cen MT Condensed, Arial, Myriad Pro foram usadas para preencher o interior do gato. A palavra Afáveis tem um tipografia mais intensa e carregada para destacar a personalidade deste. As tipografias OCR A Extended, Myriad Pro, presentes no gato Nervoso, servem para realçar a personalidade do gato.
O tamanho da tipografia foi outro aspeto a ter em conta. A tipografia com o tamanho mais pequeno sugere que não é a parte mais importante a reter de toda a composição, por outro lado, a tipografia com o tamanho maior foi utilizada nas partes e palavras que, no nosso ponto de vista, se deveriam distinguir das restantes.
Existem duas versões do nosso trabalho final, que se distinguem pelas escalas de cor utilizadas.
 A primeira versão, baseia-se numa escala de pretos, sendo que começamos com o preto no gato dominante para afirmar a sua personalidade. As seguintes figuras vão ficando mais claras, até que o último, o Nervoso, surge com a cor mais clara de todos, visto que é o que tem a personalidade mais fraca. Outro promenor em termos de cor é o contorno utilizado, à volta das letras, que desenham a sua figura, que transmite a sensação de que o gato está com o pêlo arrepiado reforçando de novo a sua personalidade.
Na segunda versão, decidimos tentar aproximar as cores das figuras com as cores de gatos reais. Nesta composição, tal como na anterior, o gato dominante é o que tem a cor mais forte e o gato nervoso, tem novamente a cor mais clara.
            Por fim, decidimos atribuir a cada gato uma postura diferente. A primeira figura, tem um coportamento assertivo e dominante. A seguinte mostra um comportamento mais rebelde em relação aos outros. O terceiro dá-nos uma sensação de movimento e divertimento. O penúltimo tem uma atitude mais amigável e simpática. O quinto está numa posição solitária, distante.
            “O importante é que todos os elementos estejam em harmonia para que a mensagem possa ser passada de forma clara, com um visual agradável e dessa forma poder alcançar o objetivo que foi planeado no projeto gráfico”[2]




[1]  “Tipografia e Diagramação”, in Curso Prático de Desenho Gráfico por Computador. Edições Genesis, 1992, pp. 24-93
[2]  Funk, Suzana; dos Santos, Ana Paula, A importância da tipografia na história e na comunicação, pág.125- 129, Actas de Diseño Nº5 [ISSN: 1850-2032], Ano III, Vol. 5, março 2008; 259 páginas; Buenos Aires, Argentina: III Encuentro Latinoamericano de Diseño “Diseño en Palermo” Comunicaciones Académicas; Disponível em http://fido.palermo.edu/servicios_dyc/publicacionesdc/archivos/1_libro.pdf